DAFFINY
Poodle Micro Toy
20 de Dez, 1996
09 de Dez, 2012
Querida Daffiny,
A sua imensa vontade de viver por tantas vezes nos surpreendeu. Nesses 16 anos que passamos juntas, não houve dificuldade – física ou emocional - que não tenhas lutado bravamente para superar: a perda da visão, os tumores, os problemas do coração e da coluna que vieram com a idade, a partida dos amigos Tiffany e Sávio – nenhum deles foi maior do que tua força, persistência e coragem para abraçar cada instante da vida e aproveitar cada segundo como se fosse o último, como se fosse uma dádiva. O teu amor desmedido e o zelo pela nossa família marcaram toda a tua a existência, encheste a casa de alegria, distribuíste carinho sem pedir nada em troca. Deste muito mais a nós do que demos a ti. Foste mais forte do que qualquer dor para ficar ao nosso lado, para voltar para casa, para tua caminha, para nossas vidas... Ensinaste tanto sobre superação, companheirismo, amor, que só nos resta pedir a São Francisco de Assis que te acolha, anjinho, em um lugar lindo e tranquilo. Te amamos muito, Talita e Elizete.



** “Para um cão, você não precisa de carrões, grandes casas ou roupas de marca. (...) Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. (...) Nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?”** [Trecho do filme Marley e Eu - a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo]