"Fiel, companheiro, amigo, parceiro, e tantos outros adjetivos seriam insuficientes para descrever como você foi, meu Anjo. Foi um lutador nesses últimos quase dois meses. A tua vontade de ficar me deu muitas esperanças de que poderíamos, de alguma forma, superar isso tudo e você voltar para sua família que tanto te ama do mesmo jeitinho que você era: feliz, ativo, saudável. Ledo engano. Essa doença maldita foi mais forte que nós meu Amor e te tirou de mim. Você deixou um vazio tão grande que nunca mais será preenchido. Como sinto a tua falta. Como poderia imaginar que naquela segunda-feira de manhã seria a última vez que veria aqueles olhinhos lindos e tristes que pareciam pedir ajuda. Não me esquecerei da tua patinha sobre a minha perna e da tua cabeça apoiada em meu braço durante o trajeto para aquela que seria a tua última transfusão. Ah, Amado! Como está doendo essa tua ausência. Como é difícil te procurar naquelas lugares que você adorava ficar e não te encontrar mais lá. Como é difícil não ter mais aquela “cachopa” com as manchinhas marrons para cheirar todos os dias. Que saudade do teu jeitinho especial e único de ser. Que saudade daquele teu cheiro gostoso. Que saudade do teu amor e do teu carinho. Que saudade da tua companhia. Que saudade de você Paco. Nada mais será como antes. Nós te amamos muito e sempre te amaremos (queria muito que você soubesse disso). Descanse em paz meu Amado, meu Lindo e meu eterno Paquinho."