Lembro como se fosse hoje o dia que meu Puffi chegou, chegou não, que eu fui buscar... Uma bola de pelos gordinha... no longínquo ano de 2000 e imediatamente conquistou toda família. O Puffi tem tanta história que daria um livro, das mais engraçadas as mais dramáticas. Era independente, 15 anos da sua vida viveu em Santa Rosa e era reconhecido por quase todo mundo do bairro, pois saia de casa pela portinha dele e dava a volta na quadra, ia visitar os amigos, tomava banho de sol na frente de casa assistindo o movimento... e voltava a hora que bem
entendia, batia na porta para alguém abrir. Nunca gostou de coleira, aprendeu rapidinho a andar sem e até o final da vida viveu assim. Comeu comida a vida inteira... ração muito pouco, muitos ossos enterrados no quintal de casa que era a coisa mais linda de ver ele desenterrar quando dava vontade. E os últimos 03 anos se aposentou e veio morar na praia, fez alguns amigos e continuou ‘rueiro’ não queria saber de ficar dentro do apto. Enfim foi um cachorro muito feliz e muito muito amado. Coitado, às vezes se cansava do tanto de colo e beijo que ganhava. Eu Sempre levava ele por tudo, odiava deixar ele em casa. Titico, dos meus 10 aos 28 anos você foi a minha felicidade diária. Eu Sabia que você não iria viver para sempre apesar de desejar. Mas mesmo sabendo que tive sorte por te ter tanto tempo, dói muito, pois tudo me lembra você. Te amamos nosso bebê lindo para todo sempre. Saudades.